AGÔGOSTO
Eu sou a ira transformada em canto
soando dentro do bar,
onde não sou benvindo
onde não posso cantar
eu sou a crença, a desavença
minha razão criando confusão
numa junção de ruídos absurdos
num encontro de tantãs e surdos
vagando cético ,
entre atabaques ecléticos
e ataques epiléticos
Vou agogô, agogosto de Deus
e ele me deu a mesma força
que deu para os seus
sempre seguindo, esculpindo
a minha parte na ebulição
vazando arte na veia-vulcão
eu sou o vão entre a cabeça
e o corpo de lampião
ainda ontem cortaram-me a língua
mas desse trauma
eu já me refiz
pois eu já sei que usando
a alma e a calma
eu consigo falar pelo nariz.
Eu sou a ira transformada em canto
soando dentro do bar,
onde não sou benvindo
onde não posso cantar
eu sou a crença, a desavença
minha razão criando confusão
numa junção de ruídos absurdos
num encontro de tantãs e surdos
vagando cético ,
entre atabaques ecléticos
e ataques epiléticos
Vou agogô, agogosto de Deus
e ele me deu a mesma força
que deu para os seus
sempre seguindo, esculpindo
a minha parte na ebulição
vazando arte na veia-vulcão
eu sou o vão entre a cabeça
e o corpo de lampião
ainda ontem cortaram-me a língua
mas desse trauma
eu já me refiz
pois eu já sei que usando
a alma e a calma
eu consigo falar pelo nariz.
1 Comments:
Godzila,
É preciso ler e reler. Primeiro em silêncio. Depois, voz alta. Até emudecer em encantamentos sucessivos.
Sem língua, num canto qualquer, num vão de Lampião, entre outras tantas criaturas de deus, o poeta me encanta. me encanta. muda ou em voz alta, corro atrás de sua poesia.
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