Saturday, February 24, 2007

Centelha
Paradoxo um canto
um tanto entre a coxa
e a mulher-faísca, a centelha,
na telha,
e ter na sobrecoxa
ou num jarro de barro
uma perna epiderme oriental
que oriente meu astral,
o canto duma loira, moira, misci-oxigenada
filha de uma linda índia Darcy-ribeirinha
no barro deste dorso ,
a vitória-régia minha a vida
em tua coxa o esforço,
tua alma
que não tem cor nem ferida
tua negra pele tem a cor
do amor
coxa moça
que na dança se refestela
ela já é de barro ela já é costela
um elogio de amor
seqüela.

1 Comments:

Blogger Rafael Pieroni said...

Ah as coxas! Ribeirinhas, da restinga, da cidade, da favela, só dá ela. Do caralho! Abraxxx

7:12 AM  

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