Eu estava lá no dia em que perdi a mãoNum braço de rodas rangidas de dentes caninosEstava lá no dia em que nave mãe desceu vestindo o céu de véu e grinaldasEstava lá no dia em que o buraco cabisbaixo explodiu em erupção, matando quinhentas mil hiperbólicas crianças sem correntes sinérgicasEstava lá no dia que a missa sucursal entrou assim nos ouvidos de um padre gerador de palíndromos inflamáveis instantâneos,no dia de graças mofadas.Não faltei a sessão de ultra violetas sônicos esguichados de dois mil litros de roletes debruçados sobre hastes de pólen e bicarbonato, no dia em que foi erigido o primeiro símbolo da ultra semiologia simbólica desenvolvida por gigantes arquétipos arquitetos de proporção ultra plasmosa por sobre toda orla sobrepondo a ponte,num duvidoso conflito de egos super maníacos ignorados por psicólogos iconoclastas lembro que fui convidado a fazer parte do colégio metal diluído no tempo em que as senhoras de porcos enfrentavam arredondados enormes cabrestos em estado putrefato cheirando a carne –bolor-verde-musgo, nesse mesmo dia que o mecânista do relógio de endorfina , brigou com o de serotonina , e a cidade tomou a cor de laranja ferrugem , naquele dia tossimos que nem loucos a fumaça dos figolfus, lembro me da escola pirotécnica o dia em que o professor de lugar comum , disse que aquilo que cerca os loucos são anomalias de normalidade, ele tem razão , mas foi morto pela esposa com um triturador de âmbar , por estar flertando ceifa com uma aluna do andar #
2 Comments:
Como eu ainda não sabia do teu site? Querido, lindíssimos textos. Beijos!
Então agora da Lua esta de volta,
soh pra constar que estive por aki, ainda naum tive tepo pra ler...e sem óculos nem da...sss
Abraço mamy do Will
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