Saturday, July 03, 2010
Wednesday, June 09, 2010
A dor, derrame em lágrimas,
o riso, em nossos rios,
Chore! que a libertação
da sua mágoa,
deságua na calha,
do olho dos canalhas.
este olho que evapora
passa me olhando
e por hora , não vem nuvem
respingando
no olho teu
que está chorando.
Meu amor pra que
dor d'olhos !?
se a nuvem é passageira
e a viúvinha
não chora por caveiras?
o riso, em nossos rios,
Chore! que a libertação
da sua mágoa,
deságua na calha,
do olho dos canalhas.
este olho que evapora
passa me olhando
e por hora , não vem nuvem
respingando
no olho teu
que está chorando.
Meu amor pra que
dor d'olhos !?
se a nuvem é passageira
e a viúvinha
não chora por caveiras?
Monday, January 11, 2010
Destro
nunca mais,
a velha caneta
depositou palavras
neste vão vazio.
nem o ar ficou
sereno!
pra eu poder
imaginar
as palavras
com poder.
Existem tantos hiatos nessa vida,
que só Deus há de salvar
cada pedaço desses átomos
cujo alguém tenta julgar
e em nossa vida tenta o sangue jugular!
aduladores de um mundo
sabão em pó,
da gasolina que respiram já bebi!
a minha dor constante farra o esparadrapo
dropo de pontes,tão distantes de seguir.
Como num ninho os gaviões dessas vaidades,
com caridade vooam para me humilhar
do lumiar na madrugada eterno escravo
e as coisas duras tomam parte do pensar.
nunca mais,
a velha caneta
depositou palavras
neste vão vazio.
nem o ar ficou
sereno!
pra eu poder
imaginar
as palavras
com poder.
Existem tantos hiatos nessa vida,
que só Deus há de salvar
cada pedaço desses átomos
cujo alguém tenta julgar
e em nossa vida tenta o sangue jugular!
aduladores de um mundo
sabão em pó,
da gasolina que respiram já bebi!
a minha dor constante farra o esparadrapo
dropo de pontes,tão distantes de seguir.
Como num ninho os gaviões dessas vaidades,
com caridade vooam para me humilhar
do lumiar na madrugada eterno escravo
e as coisas duras tomam parte do pensar.
Wednesday, September 23, 2009
bananas me calcificam
macacos me mordem
macacos me mordem
formigas me acenam
tamanduás me abandonam
dando bandeira
maçãs me proíbem
pro bem da humanidade.
de onde provém
bebê de proveta?
moluscos fuscos
me dixavam
uma orquestra de ostras
arma um conchavo
dentro da concha
compondo uma pérola
da mpb
o mar anda calmo na goela
cuspo ondas
pelas sondas das sequelas
bandos me saqueiam
me assaltam no banco
de sangue e me levam morcegos de bolso
e me largam vampiro
tubarões martelam com macacos , pregos
placas sinalizando a extinção de mim
num hospital inóspito um hospicio
lobotômico cravando os pregos dum osso ociptal
um osso díficil de ofício de roer.
vai entender....
Saturday, June 27, 2009
Eu estava lá no dia em que perdi a mãoNum braço de rodas rangidas de dentes caninosEstava lá no dia em que nave mãe desceu vestindo o céu de véu e grinaldasEstava lá no dia em que o buraco cabisbaixo explodiu em erupção, matando quinhentas mil hiperbólicas crianças sem correntes sinérgicasEstava lá no dia que a missa sucursal entrou assim nos ouvidos de um padre gerador de palíndromos inflamáveis instantâneos,no dia de graças mofadas.Não faltei a sessão de ultra violetas sônicos esguichados de dois mil litros de roletes debruçados sobre hastes de pólen e bicarbonato, no dia em que foi erigido o primeiro símbolo da ultra semiologia simbólica desenvolvida por gigantes arquétipos arquitetos de proporção ultra plasmosa por sobre toda orla sobrepondo a ponte,num duvidoso conflito de egos super maníacos ignorados por psicólogos iconoclastas lembro que fui convidado a fazer parte do colégio metal diluído no tempo em que as senhoras de porcos enfrentavam arredondados enormes cabrestos em estado putrefato cheirando a carne –bolor-verde-musgo, nesse mesmo dia que o mecânista do relógio de endorfina , brigou com o de serotonina , e a cidade tomou a cor de laranja ferrugem , naquele dia tossimos que nem loucos a fumaça dos figolfus, lembro me da escola pirotécnica o dia em que o professor de lugar comum , disse que aquilo que cerca os loucos são anomalias de normalidade, ele tem razão , mas foi morto pela esposa com um triturador de âmbar , por estar flertando ceifa com uma aluna do andar #
Thursday, October 09, 2008
Era um escritor de crônicas destrutivas
sua primeira foi a pancreatite
irredutível nas fossas
do livro da vida
deixou de lado o apêndice.