Saturday, June 27, 2009

Eu estava lá no dia em que perdi a mãoNum braço de rodas rangidas de dentes caninosEstava lá no dia em que nave mãe desceu vestindo o céu de véu e grinaldasEstava lá no dia em que o buraco cabisbaixo explodiu em erupção, matando quinhentas mil hiperbólicas crianças sem correntes sinérgicasEstava lá no dia que a missa sucursal entrou assim nos ouvidos de um padre gerador de palíndromos inflamáveis instantâneos,no dia de graças mofadas.Não faltei a sessão de ultra violetas sônicos esguichados de dois mil litros de roletes debruçados sobre hastes de pólen e bicarbonato, no dia em que foi erigido o primeiro símbolo da ultra semiologia simbólica desenvolvida por gigantes arquétipos arquitetos de proporção ultra plasmosa por sobre toda orla sobrepondo a ponte,num duvidoso conflito de egos super maníacos ignorados por psicólogos iconoclastas lembro que fui convidado a fazer parte do colégio metal diluído no tempo em que as senhoras de porcos enfrentavam arredondados enormes cabrestos em estado putrefato cheirando a carne –bolor-verde-musgo, nesse mesmo dia que o mecânista do relógio de endorfina , brigou com o de serotonina , e a cidade tomou a cor de laranja ferrugem , naquele dia tossimos que nem loucos a fumaça dos figolfus, lembro me da escola pirotécnica o dia em que o professor de lugar comum , disse que aquilo que cerca os loucos são anomalias de normalidade, ele tem razão , mas foi morto pela esposa com um triturador de âmbar , por estar flertando ceifa com uma aluna do andar #