Monday, January 11, 2010

Destro

nunca mais,
a velha caneta
depositou palavras
neste vão vazio.
nem o ar ficou
sereno!
pra eu poder
imaginar
as palavras
com poder.

Existem tantos hiatos nessa vida,
que só Deus há de salvar
cada pedaço desses átomos
cujo alguém tenta julgar

e em nossa vida tenta o sangue jugular!

aduladores de um mundo
sabão em pó,
da gasolina que respiram já bebi!

a minha dor constante farra o esparadrapo
dropo de pontes,tão distantes de seguir.

Como num ninho os gaviões dessas vaidades,
com caridade vooam para me humilhar
do lumiar na madrugada eterno escravo
e as coisas duras tomam parte do pensar.