Destro
nunca mais,
a velha caneta
depositou palavras
neste vão vazio.
nem o ar ficou
sereno!
pra eu poder
imaginar
as palavras
com poder.
Existem tantos hiatos nessa vida,
que só Deus há de salvar
cada pedaço desses átomos
cujo alguém tenta julgar
e em nossa vida tenta o sangue jugular!
aduladores de um mundo
sabão em pó,
da gasolina que respiram já bebi!
a minha dor constante farra o esparadrapo
dropo de pontes,tão distantes de seguir.
Como num ninho os gaviões dessas vaidades,
com caridade vooam para me humilhar
do lumiar na madrugada eterno escravo
e as coisas duras tomam parte do pensar.
nunca mais,
a velha caneta
depositou palavras
neste vão vazio.
nem o ar ficou
sereno!
pra eu poder
imaginar
as palavras
com poder.
Existem tantos hiatos nessa vida,
que só Deus há de salvar
cada pedaço desses átomos
cujo alguém tenta julgar
e em nossa vida tenta o sangue jugular!
aduladores de um mundo
sabão em pó,
da gasolina que respiram já bebi!
a minha dor constante farra o esparadrapo
dropo de pontes,tão distantes de seguir.
Como num ninho os gaviões dessas vaidades,
com caridade vooam para me humilhar
do lumiar na madrugada eterno escravo
e as coisas duras tomam parte do pensar.